O advogado Varela de Matos anunciou, na semana passada, a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Advogados, cujas eleições ocorrem em novembro e que já conta com as candidaturas de Guilherme Figueiredo, Elina Fraga e Jerónimo Martins.
“Candidatamo-nos pelos advogados, que não podem participar, candidatar-se, apoiar e subscrever candidaturas, porque nos locais em que são assalariados, isso não seria bem visto … E, pelos que não participam porque “já estou velho para isso”, porque “sou muito novo para essas guerras”, ou porque a “Ordem não faz nada”, frisa o advogado em comunicado enviado à Advogar.
Varela de Matos justifica também a candidatura com a sua preocupação pelas dificuldades do exercício quotidiano da advocacia e pelas dificuldades que os jovens advogados enfrentam no acesso à profissão. A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores também é visada nas preocupações do advogado, sendo descrita como “a mais “rica” caixa deste país que não tem qualquer acordo de prestação de serviços de saúde, para marcar uma consulta médica”.
“A imagem da Ordem é o reflexo dos advogados que a representam. O advogado tem uma função social. Integrado ou não em sociedades, o advogado não perdeu, nem deve perder as suas características essenciais de consultor, confidente, patrono e servidor da justiça”, defende o candidato a Bastonário.
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