A Abreu Advogados e a IE Law School reúnem especialistas nacionais e internacionais para um debate em torno da tecnologia aplicada à mobilidade, em especial nos automóveis autónomos, no próximo dia 5 de Dezembro, no auditório da sociedade de advogados, em Lisboa.
A conferência “Driverless Cars – Mobility, AI and Ethical Issues” vai permitir um encontro entre diferentes players para aprofundar um tema que já faz parte da realidade de muitas cidades, mas que gera ainda grande controvérsia. Aspetos como a segurança, a responsabilidade civil, a mobilidade ou a capacidade das infraestruturas atuais para uma resposta adequada.
Estes temas serão abordados a partir de perspetivas académicas, jurídico-regulatórias e de negócio. Luís Barreto Xavier,consultor para Inovação da Abreu Advogados, abre a sessão e dá início a uma conversa que conta com a presença de nomes como Antonios Kouroutakis, professor da IE Law School (Madrid), Ana Tomaz, vice-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, João Figueiredo, o Head of Innovation da Infraestruturas de Portugal, Ricardo Henriques, sócio da Abreu Advogados e Catarina Mascarenhas, managing associate da VdA. Victor Marques, da Toyota, apresentará um estudo de caso com referência ao percurso da Toyota, oferecendo o ponto de vista da empresa no setor.
Os veículos autónomos são uma das aplicações mais populares da inteligência artificial. Trata-se de um mercado em expansão rápida, incentivado por governos, fabricantes e tech startups, com o objetivo de tornar as estradas mais seguras, e a mobilidade mais fácil e mais barata. Em discussão estarão os critérios que determinam as regras éticas e a responsabilidade pela utilização de automóveis inteligentes.
“A mobilidade tem vindo a ser transformada através das plataformas eletrónicas (do tipo Uber) e da expansão dos veículos elétricos”, afirma Luís Barreto Xavier, consultor para inovação da Abreu Advogados.
“No futuro, os automóveis autónomos, em conexão com a Internet das Coisas, farão parte da nossa vida quotidiana, representando uma oportunidade de transformação para a indústria, para as infraestruturas e para as cidades inteligentes. Debater e aprofundar as questões éticas e regulatórias inerentes é o nosso objetivo nesta conferência”, conclui.
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