Nuno da Silva Vieira, managing partner da Vieira Advogados, será um dos oradores da conferência que decorrerá na Suíça, no próximo dia 31 de outubro, a propósito da apresentação ao mercado da Tokenized Asset Strategies Platform (Plataforma de Estratégias de Tokenização de Ativos) e dos seus três primeiros produtos ativos tokenizados: Munger (títulos federais e de dívida), Dynasty (imobiliário) e Aurora(instalação solar fotovoltaica).
No evento, organizado pelo SPPYNS (um pólo financeiro sediado no cantão de Zug, que associa oportunidades de negócio inovadoras no mundo dos ativos digitais), Nuno da Silva Vieira esclarecerá os presentes sobre a “tokenização de ativos no espaço ibérico”.
O advogado português aproveitará ainda a sua estadia na Suíça para visitar o Departamento de Inovação do Cantão de Zug, onde está sediado o “Crypto Valley” (um hub mundial para empresas emergentes que operam e inovam no mundo das tecnologias de blockchain e criptografia), e conhecer a comunidade Crypto que conta, hoje em dia, com mais de 800 empresas, entre elas, 20 “unicórnios”.
Para Nuno Vieira da Silva, ”Ser convidado a participar nesta conferência e ter a oportunidade de estar, ainda que apenas por alguns dias, na ‘meca das novas tecnologias financeiras’, é uma honra e um privilégio” e, sublinha: “Zug é uma pequena cidade suiça, onde quase tudo se pode adquirir com criptomoedas – até ao bilhetes de autocarro se podem comprar com dinheiro virtual! É verdade que, em Portugal, ainda estamos longe desta realidade, mas a experiência e o conhecimento que tenho destas matérias fazem-me acreditar que, em breve, chegaremos lá! É inevitável!”.
No entanto, o advogado, alerta: ”É importante ter em conta que a credibilização e a fiabilidade deste tipo de transações, só é possível se o processo for regulamentado e devidamente supervisionado pelas entidades competentes. Essa é a nossa luta, atualmente – sensibilizar a CMVM e o Banco de Portugal para a importância da sua intervenção neste processo”.
“A partir de Braga, a Vieira Advogados tem acompanhado, ao longo dos últimos anos, a evolução da tecnologia blockchain. Conhecemos bem o seu potencial e, desafiados por alguns clientes e parceiros, temos estado envolvidos em alguns projetos pioneiros que “ameaçam” transformar a forma como se advoga, atualmente, em Portugal. É importante que todos nós estejamos cientes que não há como voltar para trás, sob pena de ficarmos a ‘anos luz’ das melhores práticas internacionais!”, concluiu.
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